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sexta-feira, 12 de abril de 2013

A ferramenta mais eficaz do diabo!!!!!

Certa vez, foi anunciado que o diabo deixaria o seu trabalho, e por isso queria vender suas ferramentas. A data e o local da venda foram anunciados.

Quando chegou o dia marcado, muita gente foi lá para ver que ferramentas o diabo usa para levar as pessoas para o inferno.

Logo que chegavam, viam as ferramentas expostas de uma maneira atraente, para despertar o interesse dos compradores. Estavam ali a malícia, o ódio, a luxúria, a inveja, o ciúme, a mentira, a fraude, a lisonja... Ali estavam todos os instrumentos do mal que o diabo usa. Cada ferramenta tinha o seu preço afixado.

Andando pela exposição, alguém encontrou, em um cantinho escuro, uma ferramenta. Ela tinha aparência inofensiva e apresentava sinais de ser bastante usada. O preço era altíssimo, o mais alto da exposição. E o nome da ferramenta: desânimo.

A pessoa procurou o diabo e perguntou por que aquela ferramenta era tão cara. Ele respondeu: "Porque ela me é muito útil. Os homens e as mulheres a aceitam facilmente, pensando que ela é inofensiva. Eles nem percebem que ela pertence a mim. E, depois que a acolhem, eu posso entrar dentro deles e agir à vontade, usando as outras ferramentas que eu tenho para colocá-las dentro do inferno.

Vamos então tomar cuidado com o desânimo, e nunca permitir que ele se instale em nós. Deus está ao nosso lado, querendo nos ajudar. Ele é um amigo de poder infinito. Recorrendo a Ele, seremos "fortes na fé, alegres na esperança e solícitos na caridade".

Que Maria Santíssima nos ajude, a fim de nunca cairmos na tentação do desânimo. Pelo contrário, que usemos as poderosas ferramentas de Deus, para chagarmos ao Céu e atrair outros para lá.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

A Juventude no século XXI


A juventude do século XXI tem demonstrado a cada dia, diferenças escandalosas em relação aos jovens do passado. O contato maior com o mundo fez com que esse grupo social se estabelecesse dentro da sociedade de uma forma ainda mais significativa e destruidora de valores, possibilitando a ligação com influências de má conduta, como a interação com álcool e drogas. Pode-se dizer que as inovações tecnológicas ampliaram a quantidade de informações, que muitas vezes dominam a mentalidade dos jovens.

Não obstante, atribuir culpa as redes sociais e seus domínios; é incabível, pois a juventude não se encontra apenas dentro do mundo virtual. Está interligada por vários outros meios. O que constata que a juventude do século passado, não tinha tanto entretenimento e possibilidades como a juventude de hoje. Atualmente, os jovens estão nas estatísticas de criminalidade e violência, o que demonstra a decadência em que se encontra a juventude. A afirmação de que os jovens não são os mesmos de outrora, é verdadeira, já que os mesmos se comportam distintamente.

Desta forma, deve-se citar que os jovens do século XX se caracterizavam pela lutas e causas que aderiam as suas vidas, como os Caras Pintadas; muitas vezes indo contra o governo e contra a monopolização da sociedade e assumindo valores, com uma conduta moral e ética. Já nos tempos de hoje, os jovens desdenham das normas e das regras impostas, desde a posição que realizam dentro de casa, até sua atuação nas ruas.

Assim, percebe-se que a juventude ao longo dos anos, veio traçando um caminho muito diferente, que trouxe inúmeras dificuldades para ela mesma e para a comunidade em que esta convive. Não se pode desistir de uma juventude melhor e mais responsável, a partir da educação os incentivamos a melhores escolhas, pois o erro está em não limitar os acessos a novidades promíscuas e desnecessárias. Todos aprendem o que é certo e errado, durante a vida, contudo não há precisão de se aprender corrompendo toda uma juventude as péssimas condições de moralidade.

A festa da Páscoa


A solene celebração da Ressurreição do Senhor Jesus Cristo – Páscoa – está para o ano litúrgico da mesma forma que o domingo para a semana. É a festa mais importante da Liturgia Católica. Por isso também se diz que cada domingo é uma celebração pascal.

O Missal Romano nos educa perfeitamente na celebração do mistério pascal em suas normas universais sobre o ano litúrgico: “O Tríduo Pascal da Paixão e Ressurreição do Senhor começa com a missa vespertina na Ceia do Senhor, tem seu centro na Vigília Pascal e encerra-se com as Vésperas do domingo da Ressurreição”.

Voltemos um pouco ao passado para compreender a Liturgia Pascal. A Ásia Menor celebrava a Páscoa no dia 14 de Nisan, já as Igrejas que seguiam a tradição romana celebravam a Páscoa no domingo seguinte a esta data. As duas primeiras homilias da Páscoa remontam do século II. A primeira é de Melitão de Sardes (entre os anos de 165 e 185), porém não se tem a autoria da segunda. Na homilia de Melitão, dividida em três partes, há no centro a reflexão de que a Páscoa judaica já não é fato, pois a verdadeira Páscoa é apresentada na vitória de Jesus sobre o pecado e a morte. Ali se dá a síntese da história da salvação de toda humanidade, desde a criação até a parusia.

Buscando compreender o termo Páscoa, façamos um olhar atento à herança da cultura da época. A palavra Pascoa é uma transliteração do aramaico “paschá”, no hebraico “pesah”, e do grego “pasjein”. O Antigo Testamento apresenta o termo 49 vezes, indicando o rito da lua cheia da primavera em 34 vezes, e em 15 vezes cita o “cordeiro imolado”.

O termo Páscoa lembra a passagem dos judeus pelo Mar Vermelho e o deserto até a entrada na terra prometida. Para os cristãos, esta “passagem” testemunha o movimento da humanidade que migra do pecado à graça da salvação que se dá pela paixão, morte e ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo.

A Liturgia Católica apresenta uma riqueza de ritos neste período em preparação à Páscoa. Desde a Quaresma, Domingo de Ramos até culminar na celebração da Vigília Pascal, que apresenta quatro momentos importantes: celebração da luz, liturgia da palavra, celebração batismal ou renovação das promessas batismais e a celebração eucarística.

Porém, a Páscoa é prorrogada durante a oitava e continua sendo festejada por um período litúrgico chamado de Tempo Pascal, que vai até o Domingo da Ascensão e culmina com a solenidade do dia de Pentecostes, a descida do Espírito Santo sobre a comunidade dos Apóstolos, e hoje estendida a todos nós. Assim, pelo batismo somos os continuadores da presença do Cristo ressuscitado. Depois, a Páscoa é sempre recordada em cada domingo do calendário litúrgico.

A Literatura Católica é muito rica e vasta, com conteúdos que ajudam os fiéis a compreender essa solenidade, como por exemplo, podemos ver alguns itens apresentados no Catecismo da Igreja Católica: “O mistério Pascal no tempo da Igreja, O mistério Pascal nos Sacramentos da Igreja, A celebração sacramental do Mistério Pascal”. Além disso, outros documentos do magistério da Igreja intensificam a reflexão do mistério pascal.

O mistério pascal, conforme o Novo Testamento, mostra o Reino de Deus oculto às massas, mas revelado aos eleitos. Nos escritos de São Paulo Apóstolo, refletimos a salvação que Deus oferece à humanidade de todos os tempos, realizada em Cristo e confiada seguidamente aos apóstolos e a toda Igreja para que se tornem discípulos missionários no anúncio desta realidade salvífica a todos os fiéis.

Acontece uma dinamicidade entre três elementos muito importantes no Mistério Pascal: a) situação de morte, b) a vida que brota da morte, c) a intervenção especial de Deus. Assim, a vida que brota da morte cria a consciência de uma nova criação. Do mesmo modo que fomos criados, fomos redimidos, portanto, “recriados”, saindo dos pecados provocados pelos apetites desenfreados.

Devemos, porém, nos voltar para o mistério salvífico entre Deus e a humanidade, que se dá na doação da vida de Jesus pela humanidade. A primeira aliança foi a libertação do povo israelita da opressão do Egito. A nova e eterna aliança é tirar a humanidade do peso do pecado, libertando-a definitivamente do mal.

Depois de dois milênios, continuamos todos inseridos no mistério da Páscoa – a ressurreição – que já nos é presenteada pelo nosso Batismo e vivência fiel aos sacramentos. Nestes dias, vimos pelos meios de comunicação as diferentes manifestações da Paixão por todo o Brasil. Tivemos celebrações litúrgicas, momentos devocionais populares e manifestações culturais. A época é tão importante que todos manifestam a seu modo um pouco de sua realidade e esperança. Cada lugar fez de acordo com sua tradição e costume. Aqui no Rio de Janeiro também procuramos valorizar a importância da arte. Meus agradecimentos a tantos que celebraram liturgicamente estes momentos profundos e as belas manifestações populares. Parabéns, também, a todos os artistas e músicos que se apresentaram tanto nos Arcos da Lapa como em tantas paróquias e comunidades de nossa Arquidiocese.

Somos chamados a viver a Páscoa e viver como discípulos missionários de Cristo, hoje testemunhando sua Ressurreição! Que esta Páscoa nos renove na caminhada por um mundo de paz e fraternidade, preparando-nos para sermos uma Igreja viva e ressuscitada, quando em julho receberemos os irmãos jovens de todos os continentes para ouvir o nosso querido Papa Francisco que estará conosco.

A Páscoa continua sendo celebrada durante a oitava, como também no tempo pascal e em toda a liturgia da Igreja. Caríssimos, desejo-lhes uma FELIZ E SANTA PÁSCOA!
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo! 
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