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terça-feira, 27 de agosto de 2013

Homem: um ser religioso

É da experiência religiosa que nasce a fé. Desta forma a religião impregna a todas as formas de vida, principalmente, naquela que tange a espiritualidade. E neste contexto, o homem religioso acredita que Deus o criou e, portanto, sua origem provém de uma divindade.

O sobrenatural e o divino estão relacionados ao ser religioso, neles o homem busca respostas e soluções para seus problemas existenciais. Por isso a religião tem uma dimensão divina, ética e religiosa, captada muito bem por Arnold Toynbee, ao dizer que “A religião era a presença no mundo de algo espiritual maior do que o próprio ser humano”. E isso nos faz entender e acreditar, segundo Hellern, que “O homem foi criado por Deus”. Portanto, o homem por natureza é religioso, e que acima dele existe a divindade.

E nesta relação de homem e divindade, ou seja, ao que se pode chamar transcendência e imanência, o homem corresponde ao mistério, àquilo que lhe é superior às suas possibilidades e conhecimentos, usando daquilo que chamamos de cerimônias, louvando, invocando e manifestando sua gratidão a Deus, estabelecendo desta maneira um contato com o sagrado. Isso, no entanto, não se resume a uma religião, mas a muitas outras, haja vista que o ser humano é um ser religioso complexo, que dependendo de sua cultura, lugar ou necessidade busca encontrar-se com o sobrenatural.

Em relação à ética e a religião, percebe-se com freqüência que as religiões não fazem distinção entre o plano ético e o plano religioso. Nos mandamentos que Moisés deu aos judeus há os que se referem à religião: “Não terás outro deus diante de mim”, e os relativos à ética: “Não matarás”.

Evidentemente, que partindo desta situação, não há distinção entre a ética e a religião. Robert Crawford, em sua obra “O que é religião” diz que embora negando a existência de Deus os humanistas tinham em comum com as religiões uma fé na dignidade da pessoa humana e outros valores éticos.

Por isso todas as religiões procuram manter-se organizadas nomeando representantes para dirigi-las, pois dependem de estruturas que as mantenham institucionalizadas. Todavia, “Nos lugares onde várias convicções religiosas devem conviver lado a lado, a questão da organização se torna mais complicada”.

Cada religião tem em sua essência um mesmo significado, e, é, portanto, a religião que estabelece um elo que liga a humanidade ao ser divino.

A oração e o sacrifício estão estritamente ligados à existência e presença de Deus nas crenças, e, literalmente, à fé. O incentivo de um místico é um amor ardente por Deus, é uma união que dá sentido ao encontro com Deus. Nessa união, a razão e a humanização não substituem e nem resolvem os problemas existenciais do homem, pois o ser humano tem um lado obscuro, um lado místico, cujo problema a razão não pode dar soluções.

A religião é, contudo, praticada, organizada e crida partindo de cada contexto onde ela se situa, porém com um único objetivo: responder aos anseios e pobrezas humanas. É, também, aquela que dá ao homem a capacidade de sair de seu antropocentrismo, ceticismo, ou racionalismo mórbido, para uma vida de experiências de fé, de amor, de afetividade, generosidade e dignidade.

Minha ida a JMJ Rio 2013- Meu Testemunho....

Jornada Mundial da Juventude 2013
Ide e fazei discípulos em todas as nações (Mt 28,19)
Caríssimos Irmãos e Irmãs,
Eis uma grande experiência que pude experimentar durante esta semana, que foi a JMJ no Rio de Janeiro, não foi um turismo, não foi um passeio, um festival católico, muito menos uma festa para atrair a juventude, mas sim um encontro pessoal com o Cristo que se fez e se faz presente no meio de nós, foi uma experiência em que pude aprender várias coisas, em que pude vivenciar a unidade, o carinho, o amor, toda a juventude junta com um mesmo ideal, o próprio Cristo.
Ver o representante de Cristo foi uma maravilha, onde ele em nome de Cristo trouxe suas palavras para todos nós que ali se encontravam, com muita esperança, com esperança de renovação, de uma juventude renovada em Cristo.
Papa Francisco, um exemplo de humildade como o Cristo pede, que sejamos humildes, não na pobreza mais sim pobres de corpo, alma, espírito, coração, gestos, enfim humildes em tudo, ele nos trouxe este exemplo, que com seu sorriso e carinho principalmente com as crianças, idosas e deficientes, sempre nos davam o incentivo espiritual de sermos imitadores de Cristo.
Esperança, era sua palavra chave na quinta-feira na primeira vez que apareceu em Copacabana para nós, esperança de um novo mundo, de um mundo de paz, de uma juventude voltada para Deus.
Praia de Copacabana, onde aconteceu os momentos mais importantes da JMJ e também momentos especiais em minha vida, onde pude experimentar e perceber várias coisas, como a unidade; é inacreditável juntar em apenas alguns dias 3, 5 de pessoas, com um só ideal, SER DE CRISTO, SER DE CRISTO, apesar das palavras que ouvimos, que estávamos Idolatrando o Papa, que não estávamos procurando a Cristo, mas sim a Igreja, mas pensava comigo: “Pai, perdoa-lhes eles não sabem o que falam.” Enfim, pude conhecer novas pessoas, de outros países em especial os Argentinos, conterrâneos do nosso papa.
Foram momentos incríveis, que poderíamos falar muito mas muita coisa vocês não entenderiam, porque só sabe quem estava lá e sentiu profundamente.
O papa em sua homilia no domingo nos disse muitas coisas que devemos guardar para sempre e o importante: COLOCAR E PRÁTICA, entre muitas delas ele citou “SERVIR SEM MEDO”, essa deve ser nossa meta, ir e anunciar sem medo essa boa nova, outra frase foi: “SER ESCRAVO DE CRISTO PARA PROFESSAR SEU EVANGELHO”, não ser escravo do mundo mas sim de Cristo, esse sim vale a pena.
O ônibus também foi uma grande experiência de convivência e união, onde cito aqui nomes que em pouco tempo tornaram especiais: Seu José Maria, D. Josefina, Ivan, Rodrigo, Miguel, Júnior, pessoas que transmitiam também este desejo de servir e ser de Cristo, que também faziam nossos momentos de alegria no ônibus e no alojamento.
Multidões vibravam nos túneis, gritando: Essa é a Juventude Papa, era de se arrepiar, e cada vez em meu coração vinha àquela alegria e o desejo cada vez mais de doar-se e servir somente a Cristo, vinha um ardor no coração, uma inquietação, que ao sentir valia a pena, porque era por Cristo, era a paixão incontrolável pelo seu amor.
No sábado para o domingo dormimos em Copacabana, no Frio, mas com a certeza de que sempre vale a pena fazer sacrifícios por cristo; então no domingo pela manhã acordamos e nos ajeitamos, eis pois a hora da chegada do Papa, ficamos bem na grade bem pertinho da passagem.
Com algumas horas de espera, chega ele, e em seu papa-móvel passa bem pertinho de nós e para em frente a um cadeirante, que momento maravilhoso, que nos arrepiava da ponta do dedo ate o fio de cabelo, ninguém conseguia se controlar, lágrimas corriam sobre minha face em ver aquele amor a exemplo de Cristo aos mais pequeninos, aos doentes, as crianças, foi ali que ele virou para nós e nos abençoou  e assim viemos com a graça e a benção do Vigário de Cristo.
 Que esta Jornada possa ter tocado não só no meu coração, mas sim no coração de cada um de vocês. Vai e reconstrói a minha igreja disse Jesus a São Francisco.
Ide e fazei discípulos em todas as nações diz Jesus para nós hoje, então vamos obedecer a esse envio que Cristo nos manda. Deus abençoe a todos nós e que a paz e a graça de nosso Senhor possa repousar em nossos corações.
Nunca  esqueçam: A IGREJA É VIVA, A IGREJA É JOVEM. Então façamos o reino dos céus valer aqui na terra.

Amém!

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Sacerdócio, dom de Deus e face de seu amor entre os homens.


O sacerdote é como nos diz São João Maria Vianney o amor do coração de Jesus...

O sacerdote, segundo a magnífica definição que dele nos dá São Paulo, é um homem retirado dentre os homens, mas constituído em nome do bem dos homens para as coisas de Deus, por isso sua missão não tem por objeto as coisas humanas e transitórias, por mais altas e importantes que pareçam, si não as coisas divinas e eternas. (Ad catholici sacerdotii Pío XI, sobre o sacerdócio católico Nº 10).

O sacerdote é como nos diz São João Maria Vianney o amor do coração de Jesus, pois é a plenitude de seu amor presente entre os homens, através de homens que em sua realidade humana vivem a antecipação da plenitude do mesmo no céu, ainda que seja no mundo.
 Atualmente percebemos o rechaço continuo do sacerdote, como se este se transformasse de uma hora para outra em algo desprezível. Isto se deu porque muitos confundiram o sacerdócio de Cristo que é Santo e que nos é dado para sermos santos com ele, com as fraquezas humanas de alguns. Fraquezas estas, que não nos cabe julgar, pois nos encontramos na mesma condição humana e propícia a cair assim como qualquer um que está nesta condição. Do mesmo modo também não podemos nos aproveitar das dificuldades do  ser  humano, para seguirmos uma vida que não condiz com o ser sacerdotal. "Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo." (I Pedro 2,5). Somo chamados por Deus para vivermos verdadeiramente o amor dEle e oferecê-lo a todos quantos se aproximarem de nós, não por sermos o que somos, mas por portarmos em nossa frágil condição humana a sua graça e manifestação visível.

A nossa missão tem que ser de fazer a vontade de Deus, de tentar transformar em alegria o que hoje é motivo de vergonha não só para o mundo, mas principalmente para Deus. Ele sem duvida nos dá a sua graça para que possamos nos servir dela e assim com nossa vida, que é dom dEle, dar vida ao mundo e ser sal da terra. Terra esta que precisa de luz, que necessita de homens conscientes de sua fragilidade, mas compromissados com o amor abnegado e, voltados para uma e todas as almas que clamam sem cessar no desespero do vazio que a falta de Deus provoca nelas. "Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;" (I Pedro 2,9).

Jesus Cristo que sempre realizou a vontade do Pai, hoje nos convida imitá-lo.
"Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens." (Mateus 5, 13).

Terço Vocacional!


Neste terço vocacional, queremos meditar diferentes

momentos do itinerário vocacional. Confiamos a Maria
todas as pessoas, a fim de que sintam a beleza de uma
vida entregue ao Senhor, aos irmãos e às irmãs, e sejam
abertas a dizer um SIM generoso ao Mestre que chama.



SANTO TERÇO - MISTÉRIOS VOCACIONAIS (qualquer dia da semana)


No início Rezar o Creio, Um Pai Nosso e Três Ave Marias

Primeiro Mistério: A Busca: Então Jesus voltou-se para eles e, vendo que o seguiam, perguntou-lhes: 'A quem procurais? “Responderam-lhe: “Rabi – que quer dizer Mestre – onde moras?” Ele disse: 'Vinde e vede'. Eles foram, viram onde morava e ficaram com ele aquele dia. Eram quase quatro horas da tarde' (Jo 1,38-39).
“Onde moras?” é a pergunta que os discípulos André e João colocavam. Ela não é mais do que a expressão de uma mesma busca que todos inquietamente fazemos: “onde está a felicidade?”. Por isso, vale sempre a pena re-colocar esta pergunta: você é feliz?

Rezar um Pai Nosso e Dez  Ave Marias.

Segundo Mistério: O Chamado: E Jesus lhes disse: 'Vinde comigo, e eu farei de vós pescadores de homens'. Deixando imediatamente as redes, eles o seguiram” (Mc 1,17-18).
Os discípulos percebem em Jesus Cristo algo de diferente, algo de autêntico e profundo e, por isso, aceitam deixar imediatamente as redes e segui-Lo. Quantas vezes ficamos agarrados àquilo que deixamos ou ao comodismo da mediocridade? E você? Já cruzastes com Cristo pelo caminho? Que tens feito perante o mesmo desafio?

Rezar um Pai Nosso e Dez  Ave Marias.

Terceiro Mistério: O Seguimento: “Então Jesus disse aos discípulos: 'Se alguém quiser vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. Pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas quem perder a sua vida por amor de mim, há de encontrá-la'” (Mt 16,24-25).
Rapidamente a resposta afirmativa ao chamamento que nos é feito por Jesus Cristo traz consequências: segui-Lo implica amá-Lo, e amá-Lo implica aprender a imitá-Lo. Assim, como caminho de felicidade (seja como leigos, como ministros ordenados, ou como religiosos) nos é apresentada a cruz. Já fizeste a experiência na tua vida de como é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, e é morrendo que se alcança a felicidade?

Rezar um Pai Nosso e Dez  Ave Marias.

Quarto Mistério: A Missão: “Ide, eu vos envio como cordeiros para o meio de lobos. [...] Quando entrardes numa cidade e vos receberem comei do que vos for servido, curai os enfermos que nela houver e dizei-lhes: ‘O reino de Deus está próximo de vós’ ( Lc 10, 3-9).
Muitas vezes, somos colocados em contextos onde há muito pouca esperança. Porque é que tantas pessoas não conhecem a alegria de saber que o reino de Deus está perto de cada um de nós? Como tem sido o nosso testemunho enquanto cristãos? Como tem sido o nosso trabalho de engajamento em nossas comunidades?

Rezar um Pai Nosso e Dez  Ave Marias.

Quinto Mistério: A Fidelidade Radical: “[...] As raposas têm tocas e os pássaros do céu, ninhos, mas o Filho do homem não tem onde repousar a cabeça”. [...] “Deixa que os mortos enterrem os seus mortos. [...] “Quem põe a mão no arado e olha para trás não é digno de mim” (Lc 57-62).
Jesus Cristo, sacerdote único e eterno, faz com que nunca se apague em nós a certeza de que só permanecendo em Ti encontramos sentido para a vida.

Rezar Um Pai Nosso e Dez Ave Marias e Concluir com a Salve Rainha e a Oração Vocacional

Oração Vocacional:

Senhor da Messe e Pastor do rebanho,
faze ressoar em nossos ouvidos teu forte
e suave convite: "Vem e Segue-me"!
Derrama sobre nós o teu Espírito, que Ele
nos dê sabedoria para ver o caminho e
generosidade para seguir tua voz.
Senhor, que a Messe não se perca por falta
de operários. Desperta nossas comunidades
para a Missão. Ensina nossa vida a ser
serviço. Fortalece os que desejam dedicar-se
ao Reino na diversidade dos
ministérios e carismas.
Senhor, que o Rebanho não pereça por falta de
Pastores. Sustenta a fidelidade de nossos bispos,
padres, diáconos, religiosos, religiosas e
ministros leigos e leigas. Dá perseverança a
todos os vocacionados. Desperta o coração
de nossos jovens para o ministério pastoral em tua Igreja.
Senhor da Messe e Pastor do Rebanho,
chama-nos para o serviço de teu povo.
Maria, Mãe da Igreja, modelo dos servidores
do Evangelho, ajuda-nos a responder SIM. Amém.
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