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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Namoro cristão!!!!


Quando se fala em namorar, geralmente se pensa em dois vieses: ou que é uma coisa ultrapassada da época dos jovens da década de oitenta do século passado ou então, que se trata de um fenômeno humano que não pode ser seguido por aquelas pessoas que abraçam o cristianismo de forma intensa e verdadeira.

"Alguns mais fundamentalistas, dizem de forma bem contundente: "Quando duas pessoas de sexos opostos estão juntas, não pode sair nada do que preste"; ou ainda," namorar é coisa do demônio.

Nos dois casos, a afirmação tem um fundo de verdade desde que se observe o nível de representação do ser cristão das pessoas envolvidas; existe uma terceira vertente que é desconhecida de grande parte dos cristãos, independente da Igreja que estes pertençam; o namoro cristão.

E então o que seria isto mesmo? As amizades e os namoros devem ser aprendidos pelos nossos jovens como uma janela para Deus; não se pode vincular um relacionamento apenas inserido a uma esfera do sexo livre e descompromissado com as práticas cristãs e acima de tudo na época certa e pessoa certa.

A banalização da sexualidade é fomentada pela mídia e as pessoas encaram o processo como uma forma de desenvolvimento dos novos tempos. Os nossos jovens aprendem sobre sexo quando ainda não estão prontos nem do ponto de vista biológico, psicológico e, sobretudo espiritual.

O namoro cristão tem um acento na busca e respeito pelo outro e a uma configuração pessoal do eterno caminhar a Deus concomitantemente, com responsabilidade, seriedade e crescimento mútuo.

Não se pode querer antecipar as coisas em prol de uma sociedade que se esquece de seus valores que paulatinamente estão sendo substituídos há décadas por fórmulas do ter, prazer e poder disfarçadas de pseudoconhecimento da nova era aonde o que é certo cristologicamente, é colocado como errado.

È possível conduzir nossa juventude a percorrer os caminhos de Deus e ao mesmo tempo poder usufruir de seu corpo, dentro de uma preparação para o matrimônio de modo sadio e no tempo certo. O outro tem que ser visto também dentro de sua sacralidade como filho de Deus e por isso tem que ser acolhido em um espaço fecundo de sobriedade, oração e descoberta de sua pessoa diante de Deus e dos outros.

Evidentemente que esta prática será criticada uma vez que exigirá algumas renúncias daquilo que atualmente é classificado como normal; tais desapegos abrirão portas para novos tipos de relacionamentos onde os noivos ou namorados estarão capacitados a assumirem sempre novos comportamentos que os conduziram a uma vivência madura, responsável e acima de tudo cristã de fato e de direito, que posteriormente findará em matrimônios autenticamente cristãos.

O uso da sexualidade-genital não deve ser visto apenas como atributo de perdição, sujeira, coisificação de homens e mulheres e pornografia, muito embora, na grande parte das vezes, é isto o que tem acontecido. Temos que ensinar a nossos filhos que existe tempo para tudo na vida e como diz a sagrada escritura, nosso olho é a lâmpada de nosso corpo; se nos deixarmos conduzir pelos nossos instintos, pela concupiscência, pelos desejos momentâneos, toda a nossa existência espiritual cairá em ruínas.

O namoro cristão é possível e deve ser fomentado através de palestras em nossas Igrejas a fim de que em longo prazo se consiga reverter o que tão normalmente encontramos em diversas casas aonde atos impensados conduzem a desgraças familiares.

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