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sexta-feira, 13 de julho de 2012

Por Amor a Ele!



Dom HENRIQUE Soares da Costa
Bispo Auxiliar de Aracaju

11/07/2012 - 15:31:55

Falando de Jesus, São Paulo diz: “Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, a angústia, a perseguição, a fome, a nudez, os perigos, a espada? Segundo está escrito: ‘Por Sua causa, somos postos à morte o dia todo, somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro’. Mas, em tudo isto, somos mais que vencedores, graças Àquele que nos amou” (Rm 8,35-37).

A raiz mesma da nossa vida de cristãos é o amor de Cristo. Dele jamais devemos nos separar. É só isso que nos mantém na fé e na verdadeira adesão a tudo o quanto é cristão e católico. Ser capaz de escutá-Lo, de perder tempo com Ele na oração, ser apaixonado pela Sua palavra na Escritura, procurar viver alicerçados incondicionalmente nos Seus preceitos, servi-Lo nos irmãos, sobretudo nos que mais são pobres das pobrezas deste mundo, ter saudades de estar com Ele nos sacramentos, sobretudo na Eucaristia, desejar viver com Ele e padecer por Ele, com Ele e Nele vivenciando serenamente todas as dores, apertos e dificuldades da vida. O apaixonado por Cristo não se envergonha de que saibam que ele é Dele; pelo contrário, por todos os meios, deseja gritar ao mundo que tem um amor no seu coração, e esse amor é Jesus! Sem isso, nenhum cristianismo é autêntico e nenhuma fé católica é verdadeira! Quando fazemos tal experiência do amor a Cristo nesta vida, tudo ganha novo sentido e não queremos outra coisa a não ser viver no amor de Jesus.

O mundo nos verá como idiotas e alienados... Mas, quando estamos abrasados neste amor, que nos importa o que pensam de nós? Quem nos poderá separar do amor de Cristo? O coração O deseja e deseja ser só Dele, sem divisão. Dele, de modo absoluto, para dizer-Lhe com cada fibra: “Eu Te amo!”. Sem esse amor, de nada adiantam obras e projetos, palavras e estudos; com esse amor, tudo se torna precioso e apto para o Reino de Deus.

Irmão, não tenha medo de padecer por Cristo! Não receie nunca as incompreensões, tentações, injustiças, solidões, privações, as próprias fraquezas, as incertezas, se tudo isso for por amor a Ele!. “Por Sua causa, somos postos à morte o dia todo, somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro”. É por causa Dele mesmo: “Por Sua causa!”. Que felicidade (muitas vezes não sentida, mas vivida no profundo d’alma) poder dizer, mesmo sofrendo: “É por Tua causa, Senhor! Está doendo, sinto-me no limite de minhas forças, mas permaneço, persisto, persevero porque é por Tua causa! Basta-me!”. Se temos o amor Dele, se estamos unidos a Ele pelo laço do amor, “em tudo isto somos mais que vencedores, graças Àquele que nos amou”.

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